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03 DE JANEIRO de 2025

« O Forneria abriu há 10 em Trás-os-Montes. Após muita insistência dos clientes, os donos avançaram com a expansão.

“O único almoço que foi sossegado foi o primeiro.” A afirmação é de Paulo Marinho, sócio e gerente do Forneria, que abriu em Vila Real há dez anos e tem sempre filas de espera. Agora, o responsável vai abrir no final de janeiro o primeiro restaurante da marca fora do distrito onde nasceu o projeto, em modelo de franchising. Lisboa foi a cidade escolhida.

Francesinhas e pizzas napolitanas. O conceito criado pelo vila-realense de 47 anos, pela irmã Paula Marinho e o primo Agostinho despertou a curiosidade dos habitantes do concelho. Até então não existiam muitas opções que juntassem “a boa pizza” com “francesinhas em forno a lenha”. Por isso, após um ano como franchisados de um restaurante de sandes da marca Subway, decidiram arriscar no próprio negócio. Uma década mais tarde, são eles próprios que transformam o Forneria num franchisado.

Paulo e Paula Marinho não tinham experiência em restauração. Ele estudou economia, ela vinha da educação. Mas acabaram a trabalhar durante vários anos numa empresa de venda de automóveis. Mais tarde, o empresário decidiu voltar a estudar e tirar o mestrado em empreendedorismo. Quando terminou o ciclo de estudos, montou um plano de negócios e desafiou a irmã para acompanhá-lo. Após analisarem vários mercados, optaram pela proposta que lhes pareceu mais rentável: a restauração. Um ano mais tarde estavam a apostar num negócio próprio, com um conceito diferente.

A ideia de juntar a cozinha italiana com um dos snacks mais conhecidos em Portugal surgiu após algumas formações que os sócios fizeram com António Mezzero. Paulo viajou ainda para Nápoles para fazer alguns cursos mais avançados e escolher o forno a lenha que iriam colocar no espaço.

“Queríamos o ‘Ferrari’ dos fornos e foi isso que escolhemos. Para os próximos não será diferente”, conta à NiT.

Desde a abertura em 2014 nunca mais tiveram um dia de descanso. Aliás, costumam até brincar com a situação e dizer que “o único almoço sossegado foi o primeiro”. Desde então têm a agenda completa com reservas para todos os dias do mês seguinte. Servem pizzas com base napolitana e francesinhas em forno a lenha com um molho secreto que junta o melhor das receitas “do porto e do Minho”.

“Os clientes já nos andavam a pedir para abrir outro espaço e começamos a equacionar a sugestão. Como já trabalhamos com o modelo de franchising pareceu-nos o mais adequado”, conta o proprietário à NiT.

A primeira paragem para expandir o conceito é Lisboa. A ideia chegou por parte de uns clientes que vivem na capital, mas conhecem o restaurante desde o tempo em que estudaram na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

“Assim que colocamos a hipótese de criar um franchising foram os primeiros a fazer-nos proposta. Nunca pensámos em começar pela capital, mas acabou por tornar-se numa oportunidade irrecusável”, diz Paulo Marinho.

O espaço, na Rua Tomás da Anunciação, em Campo de Ourique, terá 70 lugares e uma decoração semelhante à casa mãe, mas com um toque diferente. “Cada espaço tem que ter alma própria e deixamos que cada franchisado tenha a alma do local onde se encontra”, adianta o proprietário, que para Vila Real escolheu peças feitas por artesãos em Veneza para decorar as paredes do restaurante.

Os preços não estão definidos e os sócios admitem que poderão ser ligeiramente diferentes, consoante o contexto onde as casas estão inseridas. Por exemplo, no espaço de Vila Real, a francesinha é vendida a 12€ e as pizzas entre os 13€ e os 22€. ” »

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